Campeão do mundo faz campanha por Neymar em prêmio de gol mais bonito
05 de dezembro de 2011 • 08h57 • atualizado às 09h19
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Neymar comemora com Ganso o gol contra o Flamengo que pode ganhar o Prêmio Puskas da Fifa
Foto: Gazeta Press
Foto: Gazeta Press
Nesta segunda-feira, uma cerimônia em Paris na sede da France Football anunciou não só os concorrentes à Bola de Ouro oferecida pela revista em conjunto com a Fifa. O evento também apontou que o gol de Neymar é finalista na disputa pelo Prêmio Puskas referente ao mais bonito do ano. E o brasileiro tem o apoio do francês Emmanuel Petit na briga com o argentino Lionel Messi e o inglês Wayne Rooney.
"Ele (Neymar) parte de longe e resiste à carga de três defensores. É magnífico", disse Petit, convidado para comentar os anúncios durante a cerimônia desta manhã. O ex-volante, 41 anos, atuou por Mônaco, Arsenal, Barcelona e Chelsea e marcou o terceiro gol da vitória por 3 a 0 da França sobre o Brasil na final da Copa do Mundo de 1998, em Paris.
O gol de Neymar que pode ser o melhor de 2011 foi o marcado contra o Flamengo em 27 de julho na Vila Belmiro. Aos 25min do primeiro tempo, o atacante driblou dois marcadores, tabelou com Ganso, deu uma meia-lua no zagueiro e tirou a bola do alcance do goleiro Felipe. Naquele momento, o Santos abria 3 a 0 na partida disputada pelo Campeonato Brasileiro, mas depois tomaria a virada por 5 a 4.
Os outros que seguiram como concorrentes são Messi, que em 8 de março abriu o placar diante do Arsenal, no jogo de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa, dando um chapéu no goleiro Almunia antes de tocar para as redes - o Barcelona ganhou por 3 a 1 no Estádio Camp Nou; e Rooney, que em 12 de fevereiro marcou de bicicleta na vitória por 2 a 1 do Manchester United contra o rival da cidade City no Old Trafford, pelo Campeonato Inglês.
No evento desta segunda, a meia-atacante Gaetane Thiney, quarta colocada da Copa do Mundo feminina de futebol de 2011 com a seleção francesa, também comentou os candidatos a todos os prêmios em disputa. Sobre o gol mais bonito, ela disse que preferia o do argentino.
Na Bola de Ouro - que ficará com Messi, o português Cristiano Ronaldo ou o espanhol Xavi Hernández entre os homens e com a brasileira Marta, a japonesa Homare Sawa ou a americana Abby Wambach entre as mulheres -, o ganhador é decidido pelas escolhas de técnicos e capitães de seleções e jornalistas do mundo todo. No Prêmio Puskas, a votação é aberta ao público, sendo feita pela internet nos sites da Fifa e da France Football. Todos os vencedores serão anunciados em 9 de janeiro em Zurique, na Suíça
Ben Harper traz pop rock cheio de soul ao Brasil
Cantor norte-americano se apresenta em turnê
Folha Online
Ele é norte-americano, negro, boa-pinta, bem-sucedido, sempre às voltas com parcerias notórias e envolvido em causas sociais como o combate à pobreza e a proteção ambiental. Se você pensou em Lenny Kravitz, errou. À diferença do compatriota -figura carimbada no universo fashion-publicitário-, o lance de Ben Harper é mesmo a música.
Ele mostra isso na sexta-feira (9), na Via Funchal (zona oeste de São Paulo), na quarta das cinco datas brasileiras da turnê de divulgação do novo álbum, "Give Till It's Gone", o 12º da carreira. Com mais da mistura entre pop, soul e blues -que já lhe rendeu dois prêmios Grammy-, o disco tem a participação do ex-beatle Ringo Starr, a quem Harper definiu como "o melhor baterista vivo".
O compositor californiano guarda ligações com o Brasil: entusiasta do clima e da música locais, gravou com a cantora Vanessa da Mata a canção "Boa Sorte/Good Luck", que bombou nas rádios e teve estreia de videoclipe no "Fantástico".
Vanessa participa das apresentações de Harper em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os cinco shows no Brasil encerram a turnê mundial do californiano.
Além da parceria, o repertório inclui sucessos de Harper, como "Diamonds on the Inside" e "Shimmer and Shine", e interpretações de clássicos do soul, com destaque para a imbatível "Sexual Healing", de Marvin Gaye.
Ele mostra isso na sexta-feira (9), na Via Funchal (zona oeste de São Paulo), na quarta das cinco datas brasileiras da turnê de divulgação do novo álbum, "Give Till It's Gone", o 12º da carreira. Com mais da mistura entre pop, soul e blues -que já lhe rendeu dois prêmios Grammy-, o disco tem a participação do ex-beatle Ringo Starr, a quem Harper definiu como "o melhor baterista vivo".
O compositor californiano guarda ligações com o Brasil: entusiasta do clima e da música locais, gravou com a cantora Vanessa da Mata a canção "Boa Sorte/Good Luck", que bombou nas rádios e teve estreia de videoclipe no "Fantástico".
Vanessa participa das apresentações de Harper em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os cinco shows no Brasil encerram a turnê mundial do californiano.
Além da parceria, o repertório inclui sucessos de Harper, como "Diamonds on the Inside" e "Shimmer and Shine", e interpretações de clássicos do soul, com destaque para a imbatível "Sexual Healing", de Marvin Gaye.
Plataforma na Internet ajuda companhias aéreas e escolherem biocombustíveis sustentáveis
05.12.2011
Ricardo Garcia
Uma plataforma lançada hoje na Internet promete ajudar as empresas de aviação a escolherem o melhor biocombustível para os seus aviões. Mais do que isso, quer dar um empurrão no mercado dos combustíveis renováveis para o sector, que ainda está na fase embrionária.
No site Renewable Jet Fuels, a organização não-governamentalCarbon War Room – criada pelo o milionário Richard Branson, dono da companhia aérea Virgin Atlantic – apresenta um rankingdos fabricantes de biocombustíveis com base em três critérios: a sua viabilidade económica, a capacidade de aumentar a escala de produção, e a sustentabilidade do produto em si. Os melhores colocados são os que, na lógica da Carbon War Room, podem oferecer as melhores alternativas aos combustíveis derivados de petróleo.
Fabricantes de aviões e companhias aéreas têm vindo a testar biocombustíveis, como forma de poupar na pesada factura do abastecimento das aeronaves e de reduzir as suas emissões de dióxido de carbono (CO2). Em Julho, a Lufthansa tornou-se a primeira companhia a utilizar uma mistura contendo 50% de biocombustível em voos comerciais, numa experiência ainda em curso com um Airbus A321, na rota Hamburgo-Frankfurt.
Em Outubro, a Air France também realizou uma teste, com combustível feito a partir de óleo de cozinha. No mês passado, foi a vez da Continental Airlines e da Alaska Airlines, nos Estados Unidos.
A questão da sustentabilidade é um dos pontos mais sensíveis do uso de biocombustíveis, sobretudo quando a sua produção envolve a ocupação de grandes áreas agrícolas com culturas “energéticas” dedicadas. A iniciativa da Lufthansa foi por isso recebida negativamente pela organização ambientalista Amigos da Terra, para quem os biocombustíveis “exacerbam a pobreza e a fome, fomentam a posse de terras e a desflorestação, elevam os preços dos alimentos e agravam as alterações climáticas”, segundo um comunicado difundido na altura.
Para avaliar a sustentabilidade de um biocombustível, o índice daCarbon War Room mede a redução das emissões de CO2 em comparação com os derivados de petróleo, avalia se as matérias-primas são certificadas ambientalmente, se não há conflitos com a produção de alimentos ou com zonas ricas em biodiversidade, e calcula os consumos de água.
As informações, ambientais e económicas, são obtidas junto das próprias empresas. O resultado é um ranking que, actualmente, coloca a empresa neo-zelandesa Lanzatech no topo da lista, seguida pela SG Biofuels, AltAir, Solazyme e Sapphire.
Além do ranking, a plataforma também oferece informação técnica detalhada sobre os combustíveis renováveis e os seus fabricantes. O objectivo é criar um pólo que atraia companhias aéreas e investidores, de modo a fomentar o sector dos biocombustíveis. “A Carbon War Room viu que havia uma lacuna de informação sobre as opções disponíveis e que havia uma oportunidade para mobilizar as companhias aéreas a se unirem no apoio, atráves do investimento, às soluções mais promissoras”, afirma Richard Brnason, num comunicado.
No site Renewable Jet Fuels, a organização não-governamentalCarbon War Room – criada pelo o milionário Richard Branson, dono da companhia aérea Virgin Atlantic – apresenta um rankingdos fabricantes de biocombustíveis com base em três critérios: a sua viabilidade económica, a capacidade de aumentar a escala de produção, e a sustentabilidade do produto em si. Os melhores colocados são os que, na lógica da Carbon War Room, podem oferecer as melhores alternativas aos combustíveis derivados de petróleo.
Fabricantes de aviões e companhias aéreas têm vindo a testar biocombustíveis, como forma de poupar na pesada factura do abastecimento das aeronaves e de reduzir as suas emissões de dióxido de carbono (CO2). Em Julho, a Lufthansa tornou-se a primeira companhia a utilizar uma mistura contendo 50% de biocombustível em voos comerciais, numa experiência ainda em curso com um Airbus A321, na rota Hamburgo-Frankfurt.
Em Outubro, a Air France também realizou uma teste, com combustível feito a partir de óleo de cozinha. No mês passado, foi a vez da Continental Airlines e da Alaska Airlines, nos Estados Unidos.
A questão da sustentabilidade é um dos pontos mais sensíveis do uso de biocombustíveis, sobretudo quando a sua produção envolve a ocupação de grandes áreas agrícolas com culturas “energéticas” dedicadas. A iniciativa da Lufthansa foi por isso recebida negativamente pela organização ambientalista Amigos da Terra, para quem os biocombustíveis “exacerbam a pobreza e a fome, fomentam a posse de terras e a desflorestação, elevam os preços dos alimentos e agravam as alterações climáticas”, segundo um comunicado difundido na altura.
Para avaliar a sustentabilidade de um biocombustível, o índice daCarbon War Room mede a redução das emissões de CO2 em comparação com os derivados de petróleo, avalia se as matérias-primas são certificadas ambientalmente, se não há conflitos com a produção de alimentos ou com zonas ricas em biodiversidade, e calcula os consumos de água.
As informações, ambientais e económicas, são obtidas junto das próprias empresas. O resultado é um ranking que, actualmente, coloca a empresa neo-zelandesa Lanzatech no topo da lista, seguida pela SG Biofuels, AltAir, Solazyme e Sapphire.
Além do ranking, a plataforma também oferece informação técnica detalhada sobre os combustíveis renováveis e os seus fabricantes. O objectivo é criar um pólo que atraia companhias aéreas e investidores, de modo a fomentar o sector dos biocombustíveis. “A Carbon War Room viu que havia uma lacuna de informação sobre as opções disponíveis e que havia uma oportunidade para mobilizar as companhias aéreas a se unirem no apoio, atráves do investimento, às soluções mais promissoras”, afirma Richard Brnason, num comunicado.
Ar de Rock - Ar de Pop? O propósito dos Ar de Rock começa a delinear-se primeiramente com a escolha do nome. Ao pedirem emprestado o titulo do primeiro álbum de Rui Veloso, hoje considerado o álbum que iniciou a primeira vaga do Rock em Português, referenciam indirectamente toda a herança musical que dai teve origem, bem ilustrada nas musicas que escolheram revisitar. Grandes clássicos como “A Vida Num Só Dia”, “Chuva Dissolvente”, e outras musicas que marcaram o panorama da musica pop/rock Portuguesa são aqui reinterpretadas, num álbum nomeado, apropriadamente, “Mudam-se os Tempos”. Essa interpretação de como mudaram os tempos, contudo, parece ter sido para o grupo sinónimo de uma perspectiva exclusivamente pop. Faixas como o single "o Pastor" aparecem transformadas na sua versão comercial, esbatidas, com arranjos que nunca sendo maus, são apenas demasiado trabalhados em estúdio. O rock and roll decididamente mal comportado de "Budapeste" aparece um tom abaixo, tornando-o quase adequado para ouvir em família. A tentativa de algum tipo de apropriação em "A Bandeira", com o seu ritmo bossa-nova, não obtém ainda assim a frescura necessária para se tornar digna de nota. E mesmo as músicas que não se distanciam assim tanto do original, que compõem a maioria do álbum, carecem de relevância, uma vez que os seus ingredientes são apenas boa musica, abafada e uniformizada com arranjos desnecessários, sem uma abordagem inovadora. Podemos argumentar que imaginar a banda em palco, com a genuinidade inerente ás actuações ao vivo, será a melhor maneira de trazer ao de cima o carácter do grupo pelo que este é: uma reunião de amigos, a relembrarem velhos amigos. A despretensiosidade do projecto é a sua melhor arma, e o conceito de uma banda de covers de peso não deixa de ser apelativo, apesar de musicalmente não ter realmente muito a acrescentar. Um concerto dos Ar de Rock fará sempre mais sentido que um álbum, uma vez que a alegria de reviver a musica pela musica será sempre a melhor homenagem. O projecto não deixa de valer pelas presenças, pelas histórias, e pelas memórias de uma época e de uma cena musical rica, que vale a pena ser revisitada. Irina Batalha |
Campus Party será realizada pela primeira vez em base da Nasa
Por Redação IDG Now!
Publicada em 02 de dezembro de 2011 às 13h55
Atualizada em 02 de dezembro de 2011 às 15h39
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Primeira edição da Silicon Valley Technology Festival acontecerá entre 6 e 12 de agosto de 2012; objetivo é "construir um mundo melhor com a tecnologia".
O evento de tecnologia e cultura digital Campus Party anunciou sua primeira edição nos Estados Unidos, chamada Silicon Valley Technology Festival, que será realizada entre os dias 6 e 12 de agosto de 2012, em uma das maiores bases da Nasa, o Ames Research Center, em Moffett Field, na Califórnia.
Além da agência espacial americana, essa edição da Campus Party também conta com o apoio do co-autor do protocolo TCP/IP e arquiteto da Internet, Vinton G. Cerf; do ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore; e do considerado pai do “www”, Sir Tim Berners-Lee.
No evento, haverá mil horas de conferências, palestras e competições entre as 17 áreas temáticas, como astronomia, biohacking, desenvolvimento móvel, software livre, robótica, artes visuais e governo aberto. Muitas das atividades e nomes foram propostos pelos próprios "campuseiros" por meio da plataforma CSI: Content Search Investigation. Neil Armstrong, Steve Wozniak e Michio Kaku foram algumas das sugestões.
Os participantes estarão acampados por uma semana e terão como meta encontrar soluções para os Oito Objetivos do Milênio, propostos na Cúpula do Milênio das Nações Unidas. “Nossa missão na Campus Party é criar a maior comunidade geek inovadora do planeta e incentivá-la para que use o seu talento e experiência para criar um mundo melhor através da tecnologia”, disse o cofundador da Campus Party, Paco Ragageles.
As entradas para a feira poderão ser compradas a partir de fevereiro. Para conferir mais detalhes sobre o evento, acesse o portal da Campus Party.
Os participantes estarão acampados por uma semana e terão como meta encontrar soluções para os Oito Objetivos do Milênio, propostos na Cúpula do Milênio das Nações Unidas. “Nossa missão na Campus Party é criar a maior comunidade geek inovadora do planeta e incentivá-la para que use o seu talento e experiência para criar um mundo melhor através da tecnologia”, disse o cofundador da Campus Party, Paco Ragageles.
As entradas para a feira poderão ser compradas a partir de fevereiro. Para conferir mais detalhes sobre o evento, acesse o portal da Campus Party.