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Música eleva a auto-estima de pacientes

Música eleva a auto-estima de pacientes
Que a música faz bem ao corpo e a mente, todo mundo sabe. Acalmam, relaxam, alegram, trazem à tona lembranças e saudades e – acredite – também curam.

Uma pesquisa realizada pela Escola de Medicina da Universidade de Maryland, em Baltimore, nos Estados Unidos, analisou 10 mil voluntários fumantes e sem problemas de saúde.

Os cientistas pediram aos pacientes que elegessem uma canção que os fizesse se sentir bem e outra que aumentasse a ansiedade.

Após a pesquisa, os cientistas perceberam que os vasos sanguíneos dos voluntários se dilataram em 26% após ouvirem uma música alegre, enquanto as canções que lembravam tristeza e causavam ansiedade provocaram uma redução de 6% no fluxo sanguíneo.

Você sabe por que isso acontece? Quando escutamos música, nosso ouvido transforma os sons em estímulos elétricos que chegam ao nosso cérebro provocando o aumento da produção de endorfina. Este hormônio, por sua vez, causa sensação de bem-estar e relaxa o corpo, diminuindo os batimentos cardíacos e a pressão arterial.

A musicoterapia é, em sua essência, uma forma de tratamento que utiliza a música para ajudar no tratamento de problemas, tanto de ordem física quanto de ordem emocional e mental.

Em João Pessoa, o Governo do Estado oferece a musicoterapia gratuita aos pacientes nos Hospitais Edson Ramalho, Juliano Moreira e Clementino Fraga.

No Edson Ramalho, o processo terapêutico foi implantado em 2009, quando foi instalada a UTI Neo Natal. De acordo com a fonoaudióloga Fernanda Ribeiro, que criou o protocolo de musicoterapia, a música é trabalhada com os recém nascidos prematuros e cardiopatas. As sessões acontecem às 6h e às 17h.

Para esse trabalho, são usados CDs com diversos gêneros musicais que são escolhidos de acordo com a situação clínica de cada paciente. De acordo com Fernanda Ribeiro, a musicoterapia age em vários hormônios como na diminuição do Cortisol (stress), Seratonina (prazer) e a Endorfina (o hormônio da dor).

"Dentro dos parâmetros fisiológicos, esse projeto de humanização ajuda no controle dos batimentos cardíacos, da respiração, da temperatura, da saturação do oxigênio, como também trabalha a escala da dor”, explicou a fonoaudióloga.

Outra ação importante da musicoterapia, segundo Fernanda Ribeiro, é que durante as sessões a criança estimula a sucção na hora de amamentar além de outros benefícios que ajudam na recuperação delas.

Juliano Moreira e Clementino Fraga- No Complexo Hospitalar Juliano Moreira, a diretora geral Flávia Fernando Lima da Silva explicou que, para que o projeto fosse implantado, foram realizadas oficinas de qualificação para a música com a participação dos funcionários que têm o dom e as habilidades para a música.

A partir daí, o grupo passou a trabalhar a musicoterapia junto aos pacientes. Denominado de "Arte Por Trás dos Muros”, a musicoterapia funciona há dois meses no local.

De acordo com o coordenador do projeto, o músico Ramon Bronzeado, o grupo é formado por sete membros, entre musicistas e percursionistas.

Sempre aos finais de semana e feriados eles levam alegria e descontração por meio da música aos pacientes. "Os usuários interagem com a gente e participam, cantando suas músicas preferidas e isso ajuda na ressocialização como também tem a sua função terapêutica, ou seja, ajuda na cura da doença”, comentou Ramon Bronzeado.

Já no Hospital Clementino Fraga, referência no tratamento das doenças infecto-contagiosas como: DST/AIDS, tuberculose, hanseníase e hepatites virais, há o trabalho de cantoterapia juntos aos pacientes que se encontram internados.

O objetivo, segundo o psicólogo Willian dos Santos Moreno, idealizador e executor do projeto, é utilizar a música como instrumento de resgate da auto-estima.

"Queremos proporcionar momentos alegria e descontração a estes usuários dos serviços de saúde do hospitalar, além de oferecer algum alívio do stress hospitalar”, disse o psicólogo.

Segundo Willian Moreno, a ideia é trazer a música para o interior do ambiente hospitalar, já que geralmente é associado como um lugar de dor e solidão, " para que, assim, possamos contribuir para uma melhor qualidade de vida desses pacientes, já que estão envolvidos em um tratamento prolongado e diante muitas vezes de patologias que envolvem o preconceito e o distanciamento de seus familiares”, completou.

O projeto ainda conta com a participação direta de outros profissionais da área do serviço social, enfermagem e psicologia do Hospital, que atuam na assistência e no tratamento dos pacientes, criando assim um grande grupo de apoio com a intenção de promover a motivação apara a participação do processo grupal.

Segundo a diretora geral do Clementino Fraga, Adriana Teixeira, a cantoterapia é um trabalho lindo e os pacientes necessitam muito desse tipo de atividade de resgate da auto-estima.

"Sempre apoiamos esse tipo de ação que faz parte de uma política de humanização do paciente e do acompanhante, que é também a política utilizada pelo Governo do Estado em toda sua rede de hospitais”, destacou.

Os encontros são realizados nas dependências do hospital sempre nos fins de semanas e destinado a todos os pacientes do hospital.

As sessões de musicoterapia nos hospitais estaduais são realizadas em grupo ou individuais e dependem do perfil de cada paciente. Em geral, eles passam por uma avaliação, com um questionário em que relatam todo o seu histórico de saúde e suas preferências musicais.

Depois disso, passam por sessões de audição e produção de diversos tipos de sons, e são aliadas atividades que tenham a ver com o seu problema a músicas que o trazem ao equilíbrio.

O poder da música na saúde – Segundo estudos, a música trabalha os hemisférios cerebrais, promovendo o equilíbrio entre o pensar e o sentir, resgatando a "afinação" do indivíduo, de maneira coerente com seu diapasão interno.

A melodia trabalha o emocional, a harmonia, o racional e a inteligência. A força organizadora do ritmo provoca respostas motoras, que, apor meio da pulsação, dá suporte para a improvisação de movimentos, para a expressão corporal.

Pela musicoterapia, qualquer paciente é susceptível de ser tratado, de acordo com o tipo de necessidade. A musicoterapia tanto pode ajudar crianças com deficiência mental quanto a pacientes com problemas motores, aqueles que tenham tido derrame, os portadores de doenças mentais, como o psicótico, ou ainda pessoas com depressão, stress ou tensão elevada.

O tratamento tem servido também para cuidar de portadores de HIV e câncer e ainda ser coadjuvante em outras técnicas terapêuticas. Não há restrição de idade: de bebês a idosos, todos podem ser beneficiados, se a música foi aplicada corretamente.



Fonte: Secom da PB


ONU: mais de 140 milhões de pessoas em todo o mundo são voluntárias

Agência BrasilElaine Patricia Cruz




O trabalho voluntário movimenta cerca de 140 milhões de pessoas em todo o mundo. A estimativa consta de um estudo da Universidade John Hopkins, de Baltimore (EUA), citado no Relatório sobre o Estado do Voluntariado no Mundo, divulgado hoje (5) pelo  Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o programa Voluntários das Nações Unidas (VNU). O lançamento do relatório, o primeiro sobre o voluntariado no mundo, marca as comemorações do décimo aniversário do Ano Internacional dos Voluntários.
Em mais de 120 páginas, o relatório não cita números consolidados, mas elenca várias experiências e estudos internacionais, concluindo que o voluntariado é “universal e considerável”, presente em todos os países.
“Se juntarmos todas essas pessoas para criar o Voluntaristão, o país do voluntariado, esse seria o nono país mais populoso do mundo, atrás da Rússia, por exemplo. Essa estatística mostra o peso que o voluntariado tem no mundo”, disse Daniel de Castro, analista de comunicação do Pnud.
O estudo, que analisa a situação em 36 países, também estima que a contribuição econômica desses voluntários é de US$ 400 bilhões por ano, o que representa, em média, 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) nesses países. Nas nações em desenvolvimento, o trabalho voluntário representa 0,7% do PIB. Nos países desenvolvidos, o trabalho dos voluntários representa 2,7% do PIB.
Segundo Anika Gärtner, coordenadora nacional do VNU, voluntário é aquela “pessoa que ajuda, com conhecimento específico, sem esperar nada em troca”. E que depois, segundo ela, percebe que também sai ganhando nesse processo. “É uma troca, uma ajuda. Você doa seu tempo e conhecimento e recebe muito em troca”, disse Anika.
Outro dado citado no relatório mostra que a taxa de pobreza na América Latina seria 10% mais alta sem o trabalho voluntário conduzido pelas mulheres, segundo projeção feita pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe.
O relatório também conclui, sem citar números específicos, que o voluntariado não ocorre somente por meio de organizações não governamentais, não é exclusivo de países desenvolvidos e não é uma tarefa apenas para mulheres.
“O relatório destaca novas formas de voluntariado, como o online, em que as pessoas não precisam estar presentes no local para contribuir. O relatório também fala da importância do voluntariado para o alcance dos Objetivos do Milênio, para a sustentabilidade de projetos e para o bem-estar das pessoas, além de apresentar a questão em situações de crise e de ajuda humanitária”, explicou Anika.
Para demonstrar que o voluntariado é universal e está presente em todos os países, o relatório cita várias experiências, como o a do grupo de chilenos que, em 1997, iniciou a construção de 350 moradias populares para famílias que vivem nas favelas e depois expandiu essa experiência para 19 países da América Latina, mobilizando, por ano, 50 mil jovens voluntários de 17 a 28 anos. Outra experiência citada pelo relatório é a ação mundial contra a poliomielite que, desde 1998, já mobilizou 20 milhões de voluntários em todo o mundo.
O voluntariado, segundo o documento, tem impacto importante na prevenção de conflitos violentos e quando há desastres naturais. Há inclusive países, como a China, que tem cerca de 100 milhões de voluntários treinados e prontos para atuar em desastres de grande escala. “Depois de uma tragédia, há uma sensibilização mais forte nas pessoas que quererem se engajar. E muitas pessoas que acabam ajudando nessa situação de tragédia depois continuam (o trabalho voluntário)”, acrescentou a coordenadora.
A base de dados para o relatório foi coletada durante um ano por meio de pesquisas e entrevistas com políticos, autoridades governamentais, agentes internacionais, estudiosos, voluntários e profissionais do desenvolvimento. Mais de 130 países foram analisados, segundo Anika. O Brasil é citado no relatório por sua experiência com mutirões.
Entre os dias 15 e 17 de dezembro, o Centro de Exposições e Convenções Expo Center Norte, em São Paulo, vai sediar a Conferência Internacional do Voluntariado. Durante o evento será divulgado estudo que analisa o voluntariado no Brasil











Campeão do mundo faz campanha por Neymar em prêmio de gol mais bonito
05 de dezembro de 2011  08h57  atualizado às 09h19

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Neymar comemora com Ganso o gol contra o Flamengo que pode ganhar o Prêmio Puskas da Fifa. Foto: Gazeta Press
Neymar comemora com Ganso o gol contra o Flamengo que pode ganhar o Prêmio Puskas da Fifa
Foto: Gazeta Press

Nesta segunda-feira, uma cerimônia em Paris na sede da France Football anunciou não só os concorrentes à Bola de Ouro oferecida pela revista em conjunto com a Fifa. O evento também apontou que o gol de Neymar é finalista na disputa pelo Prêmio Puskas referente ao mais bonito do ano. E o brasileiro tem o apoio do francês Emmanuel Petit na briga com o argentino Lionel Messi e o inglês Wayne Rooney.
"Ele (Neymar) parte de longe e resiste à carga de três defensores. É magnífico", disse Petit, convidado para comentar os anúncios durante a cerimônia desta manhã. O ex-volante, 41 anos, atuou por Mônaco, Arsenal, Barcelona e Chelsea e marcou o terceiro gol da vitória por 3 a 0 da França sobre o Brasil na final da Copa do Mundo de 1998, em Paris.
O gol de Neymar que pode ser o melhor de 2011 foi o marcado contra o Flamengo em 27 de julho na Vila Belmiro. Aos 25min do primeiro tempo, o atacante driblou dois marcadores, tabelou com Ganso, deu uma meia-lua no zagueiro e tirou a bola do alcance do goleiro Felipe. Naquele momento, o Santos abria 3 a 0 na partida disputada pelo Campeonato Brasileiro, mas depois tomaria a virada por 5 a 4.
Os outros que seguiram como concorrentes são Messi, que em 8 de março abriu o placar diante do Arsenal, no jogo de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa, dando um chapéu no goleiro Almunia antes de tocar para as redes - o Barcelona ganhou por 3 a 1 no Estádio Camp Nou; e Rooney, que em 12 de fevereiro marcou de bicicleta na vitória por 2 a 1 do Manchester United contra o rival da cidade City no Old Trafford, pelo Campeonato Inglês.
No evento desta segunda, a meia-atacante Gaetane Thiney, quarta colocada da Copa do Mundo feminina de futebol de 2011 com a seleção francesa, também comentou os candidatos a todos os prêmios em disputa. Sobre o gol mais bonito, ela disse que preferia o do argentino.
Na Bola de Ouro - que ficará com Messi, o português Cristiano Ronaldo ou o espanhol Xavi Hernández entre os homens e com a brasileira Marta, a japonesa Homare Sawa ou a americana Abby Wambach entre as mulheres -, o ganhador é decidido pelas escolhas de técnicos e capitães de seleções e jornalistas do mundo todo. No Prêmio Puskas, a votação é aberta ao público, sendo feita pela internet nos sites da Fifa e da France Football. Todos os vencedores serão anunciados em 9 de janeiro em Zurique, na Suíça



Ben Harper traz pop rock cheio de soul ao Brasil
Cantor norte-americano se apresenta em turnê
  Folha Online
Ele é norte-americano, negro, boa-pinta, bem-sucedido, sempre às voltas com parcerias notórias e envolvido em causas sociais como o combate à pobreza e a proteção ambiental. Se você pensou em Lenny Kravitz, errou. À diferença do compatriota -figura carimbada no universo fashion-publicitário-, o lance de Ben Harper é mesmo a música.

Ele mostra isso na sexta-feira (9), na Via Funchal (zona oeste de São Paulo), na quarta das cinco datas brasileiras da turnê de divulgação do novo álbum, "Give Till It's Gone", o 12º da carreira. Com mais da mistura entre pop, soul e blues -que já lhe rendeu dois prêmios Grammy-, o disco tem a participação do ex-beatle Ringo Starr, a quem Harper definiu como "o melhor baterista vivo".

O compositor californiano guarda ligações com o Brasil: entusiasta do clima e da música locais, gravou com a cantora Vanessa da Mata a canção "Boa Sorte/Good Luck", que bombou nas rádios e teve estreia de videoclipe no "Fantástico".

Vanessa participa das apresentações de Harper em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os cinco shows no Brasil encerram a turnê mundial do californiano.

Além da parceria, o repertório inclui sucessos de Harper, como "Diamonds on the Inside" e "Shimmer and Shine", e interpretações de clássicos do soul, com destaque para a imbatível "Sexual Healing", de Marvin Gaye. 





Plataforma na Internet ajuda companhias aéreas e escolherem biocombustíveis sustentáveis
05.12.2011
Ricardo Garcia

Uma plataforma lançada hoje na Internet promete ajudar as empresas de aviação a escolherem o melhor biocombustível para os seus aviões. Mais do que isso, quer dar um empurrão no mercado dos combustíveis renováveis para o sector, que ainda está na fase embrionária.
No site Renewable Jet Fuels, a organização não-governamentalCarbon War Room – criada pelo o milionário Richard Branson, dono da companhia aérea Virgin Atlantic – apresenta um rankingdos fabricantes de biocombustíveis com base em três critérios: a sua viabilidade económica, a capacidade de aumentar a escala de produção, e a sustentabilidade do produto em si. Os melhores colocados são os que, na lógica da Carbon War Room, podem oferecer as melhores alternativas aos combustíveis derivados de petróleo.

Fabricantes de aviões e companhias aéreas têm vindo a testar biocombustíveis, como forma de poupar na pesada factura do abastecimento das aeronaves e de reduzir as suas emissões de dióxido de carbono (CO2). Em Julho, a Lufthansa tornou-se a primeira companhia a utilizar uma mistura contendo 50% de biocombustível em voos comerciais, numa experiência ainda em curso com um Airbus A321, na rota Hamburgo-Frankfurt.

Em Outubro, a Air France também realizou uma teste, com combustível feito a partir de óleo de cozinha. No mês passado, foi a vez da Continental Airlines e da Alaska Airlines, nos Estados Unidos.

A questão da sustentabilidade é um dos pontos mais sensíveis do uso de biocombustíveis, sobretudo quando a sua produção envolve a ocupação de grandes áreas agrícolas com culturas “energéticas” dedicadas. A iniciativa da Lufthansa foi por isso recebida negativamente pela organização ambientalista Amigos da Terra, para quem os biocombustíveis “exacerbam a pobreza e a fome, fomentam a posse de terras e a desflorestação, elevam os preços dos alimentos e agravam as alterações climáticas”, segundo um comunicado difundido na altura.

Para avaliar a sustentabilidade de um biocombustível, o índice daCarbon War Room mede a redução das emissões de CO2 em comparação com os derivados de petróleo, avalia se as matérias-primas são certificadas ambientalmente, se não há conflitos com a produção de alimentos ou com zonas ricas em biodiversidade, e calcula os consumos de água.

As informações, ambientais e económicas, são obtidas junto das próprias empresas. O resultado é um ranking que, actualmente, coloca a empresa neo-zelandesa Lanzatech no topo da lista, seguida pela SG Biofuels, AltAir, Solazyme e Sapphire.

Além do ranking, a plataforma também oferece informação técnica detalhada sobre os combustíveis renováveis e os seus fabricantes. O objectivo é criar um pólo que atraia companhias aéreas e investidores, de modo a fomentar o sector dos biocombustíveis. “A Carbon War Room viu que havia uma lacuna de informação sobre as opções disponíveis e que havia uma oportunidade para mobilizar as companhias aéreas a se unirem no apoio, atráves do investimento, às soluções mais promissoras”, afirma Richard Brnason, num comunicado.


Ar de Rock - Ar de Pop?
O propósito dos Ar de Rock começa a delinear-se primeiramente com a escolha do nome. 
Ao pedirem emprestado o titulo do primeiro álbum de Rui Veloso, hoje considerado o álbum que iniciou a primeira vaga do Rock em Português, referenciam indirectamente toda a herança musical que dai teve origem, bem ilustrada nas musicas que escolheram revisitar.
 

Grandes clássicos como “A Vida Num Só Dia”, “Chuva Dissolvente”, e outras musicas que marcaram o panorama da musica pop/rock Portuguesa são aqui reinterpretadas, num álbum nomeado, apropriadamente, “Mudam-se os Tempos”.
Essa interpretação de como mudaram os tempos, contudo, parece ter sido para o grupo sinónimo de uma perspectiva exclusivamente pop. 
Faixas como o single "o Pastor" aparecem transformadas na sua versão comercial, esbatidas, com arranjos que nunca sendo maus, são apenas demasiado trabalhados em estúdio.
 

O rock and roll decididamente mal comportado de "Budapeste" aparece um tom abaixo, tornando-o quase adequado para ouvir em família.
 
A tentativa de algum tipo de apropriação em "A Bandeira", com o seu ritmo bossa-nova, não obtém ainda assim a frescura necessária para se tornar digna de nota.
 
E mesmo as músicas que não se distanciam assim tanto do original, que compõem a maioria do álbum, carecem de relevância, uma vez que os seus ingredientes são apenas boa musica, abafada e uniformizada com arranjos desnecessários, sem uma abordagem inovadora.
Podemos argumentar que imaginar a banda em palco, com a genuinidade inerente ás actuações ao vivo, será a melhor maneira de trazer ao de cima o carácter do grupo pelo que este é: uma reunião de amigos, a relembrarem velhos amigos. 

A despretensiosidade do projecto é a sua melhor arma, e o conceito de uma banda de covers de peso não deixa de ser apelativo, apesar de musicalmente não ter realmente muito a acrescentar.
 

Um concerto dos Ar de Rock fará sempre mais sentido que um álbum, uma vez que a alegria de reviver a musica pela musica  será sempre a melhor homenagem.
 

O projecto não deixa de valer pelas presenças, pelas histórias, e pelas memórias de uma época e de uma cena musical rica, que vale a pena ser revisitada.
Irina Batalha



Campus Party será realizada pela primeira vez em base da Nasa
Por Redação IDG Now!
Publicada em 02 de dezembro de 2011 às 13h55
Atualizada em 02 de dezembro de 2011 às 15h39
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Primeira edição da Silicon Valley Technology Festival acontecerá entre 6 e 12 de agosto de 2012; objetivo é "construir um mundo melhor com a tecnologia".
O evento de tecnologia e cultura digital Campus Party anunciou sua primeira edição nos Estados Unidos, chamada Silicon Valley Technology Festival, que será realizada entre os dias 6 e 12 de agosto de 2012, em uma das maiores bases da Nasa, o Ames Research Center, em Moffett Field, na Califórnia.
Além da agência espacial americana, essa edição da Campus Party também conta com  o apoio do co-autor do protocolo TCP/IP e arquiteto da Internet, Vinton G. Cerf; do ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore; e do considerado pai do “www”, Sir Tim Berners-Lee.
No evento, haverá mil horas de conferências, palestras e competições entre as 17 áreas temáticas, como astronomia, biohacking, desenvolvimento móvel, software livre, robótica, artes visuais e governo aberto. Muitas das atividades e nomes foram propostos pelos próprios "campuseiros" por meio da plataforma CSI: Content Search Investigation. Neil Armstrong, Steve Wozniak e Michio Kaku foram algumas das sugestões.

Os participantes estarão acampados por uma semana e terão como meta encontrar soluções para os Oito Objetivos do Milênio, propostos na Cúpula do Milênio das Nações Unidas. “Nossa missão na Campus Party é criar a maior comunidade geek inovadora do planeta e incentivá-la para que use o seu talento e experiência para criar um mundo melhor através da tecnologia”, disse o cofundador da Campus Party, Paco Ragageles.

As entradas para a feira poderão ser compradas a partir de fevereiro. Para conferir mais detalhes sobre o evento, acesse o portal da Campus Party.
Vale lembrar que a edição brasileira do evento acontece de 6 a 12 de fevereiro.